Há uma tragédia silenciosa em nossas casas

Há uma tragédia silenciosa que está se desenvolvendo hoje em nossas casas e diz respeito às nossas joias mais preciosas: nossos filhos. Nossos filhos estão em um estado emocional devastador! Nos últimos 15 anos, os pesquisadores nos deram estatísticas cada vez mais alarmantes sobre um aumento agudo e constante da doença mental da infância que agora está atingindo proporções epidêmicas.

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Varicela

A varicela em crianças e bebês é de fácil transmissão e muito contagiosa. Catapora é o nome popular da varicela, uma doença comumente contraída  na infância causada pelo vírus varicella zooster, um dos 8 vírus de herpes que atacam humanos.

O primeiro sintoma e mais comum é o aparecimento de vesículas ou bolhas pequenas em toda a pele, couro cabeludo, genitais e boca e ainda pode causar febre alta, cefaléia, náuseas, vômitos e perda de apetite.

As mulheres grávidas quem entram em contato com a catapora devem procurar seu obstetra imediatamente, uma vez que o vírus pode causar sérios problemas ao feto, principalmente no início da gravidez.

TRANSMISSÃO DO VÍRUS DA VARICELA

O vírus se propaga de pessoa para pessoa pela tosse ou espirro, e também pelo contato direto através de lenços ou lesões na pele. Entre escolares e familiares, a probabilidade de contágio é superior a 90%. Períodos de incubação, entre o primeiro contato com o vírus e a aparição dos sintomas que varia entre 9 a 21 dias. As bolhinhas se rompem liberando um liquido claro (muito contagioso) e logo de 4 a 5 dias se formam crostas. O contágio pode iniciar-se 2 dias antes do aparecimento das bolhinhas e prolongar até  5 dias depois do aparecimento das lesões ou mais.

TRATAMENTO DA VARICELA

Um vez que a criança tenha contraído a varicela, não existe tratamento curativo. Em sim um controle da doenças, a base de antitérmicos, um antiviral específico se for uma forma grave. E um anti-histamínico para reduzir a coceira. Tomar cuidado para que a criança esteja sem fraldas a maior parte do tempo, manter sua pele limpa , cortar e limpar as unhas para evitar lesões ao coçar, e infecções e dar-lhe muita tranqüilidade, são  os fatores mais importantes do tratamento. A varicela pode representar complicações perigosas, ainda que não sejam freqüentes , em todas  as faixas etárias inclusive em adultos.

Por isso, a vacina contra a varicela indicada em crianças com 1 ano de idade deve sempre ser recomendada, apesar de não fazer parte do calendário oficial de vacinação.

Aspirina não deve ser usada durante a infecção da varicela porque pode aumentar a incidência de uma condição potencialmente fatal chamada síndrome de Reye.

Portanto, sempre que os sintomas aparecerem deve-se procurar o médico Pediatra de sua confiança.

O que é Escarlatina?

A escarlatina é uma doença contagiosa que se manifesta com manchas vermelhas na pele, devido a uma resposta inflamatória às toxinas produzidas pelas bactéria streptococcus do grupo A. Geralmente surge junto com uma amigdalite (infecção de garganta) ou faringite bacteriana (infecção da faringe), mas as vezes aparece  após infecções de pele por esta mesma bactéria.

A escarlatina é mais comum em crianças, principalmente entre 5 e 15 anos, podendo ser transmitida de uma pessoa para outra através da tosse, de espirros, de mãos contaminadas ou por copos e talheres. Geralmente ocorrem nos meses mais quentes do ano, sendo a incidência menor no inverno.

Nem todos os pacientes com faringites por streptococcus desenvolvem a doença, pois esta complicação ocorre em menos de 10% dos pacientes.  Isto deve-se ao fato de que nem todas as pessoas apresentam sensibilidade às toxinas do streptococcus, por isso é perfeitamente possível haver em uma mesma casa um irmão com escarlatina e outro apenas com amigdalite.

 

Sintomas

O período de incubação é de 2 a 4 dias. O início do quadro é abrupto, com amigdalite/faringite, náuseas e vômitos, dores pelo corpo e febre acima de 38,5ºC.

Entre 12 a 24 horas após o início da febre, surge o sinal característico da doença: O rash cutâneo- vermelhidão que normalmente se inicia na cabeça, descendo pelo corpo  levemente áspero, podendo lembrar queimadura de sol,podendo ficar mais em regiões de dobras como virilhas, cotovelo e axilas.

Outro achado característico é a língua em framboesa ,com uma palidez ao redor dos lábios.

Após 7 dias do inicio da vermelhidão, este começa a sumir, ocorrendo uma descamação, principalmente nas dedos das mãos e dos pés, virilhas e axilas.

O diagnóstico da escarlatina é normalmente feito clinicamente. Na dúvida, pode-se colher amostras da orofaringe para pesquisa do streptococcus do grupo A.

Tratamento da escarlatina

A escarlatina deve ser sempre tratada com antibióticos, sendo avaliado e prescrito por um medico de confiança da família, sendo o tempo de tratamento de 10 dias, que visa impedir possíveis complicações como abscesso amigdaliano, febre reumática, lesões renais, entre outras.

Como cuidar do umbigo do bebê?

Durante a gravidez, o cordão umbilical liga a mãe à criança, transferindo oxigênio e nutrientes ao bebê. Após o parto, ele é cortado e perde a sua função. É o ponto de partida para que o bebês se desenvolvam como seres independentes.

O corte é feito a uma distância de três centímetros da barriguinha do bebê. O pequeno resíduo do cordão é chamado de coto umbilical e, até que cicatrize e caia sozinho (deixando só o buraquinho do umbigo), merece atenção especial, pois a área é bastante sensível e necessita de cuidados com a cicatrização.

Para garantir que o umbigo cicatrize bem, é necessário mantê-lo sempre muito limpo e seco. O recomendado é que se higienize o coto e a área ao redor ao menos quatro vezes por dia, com algodão ou gaze embebido em álcool 70%, encontrado na farmácia.

Manter o coto seco é o mais importante. Sempre que for molhado, pelo xixi ou na hora do banho, deve-se repetir a operação de limpeza.

Não é preciso proteger a região com gaze ou quaisquer outros produtos,  pois no passado muitas coisas inimagináveis foram feitas, como por exemplo colocar uma moeda sob o mesmo ou  pó de café, etc. Contribuindo grandemente para graves infecções. Hoje sabe-se que para evitar infecções, o melhor é deixá-lo exposto ao ar o tempo todo..

O coto umbilical não tem terminações nervosas, por isso você não precisa ter medo de causar dor ao mexer no local. Se bem cuidado, ele irá ficar escuro e seco, até cair de vez, entre 7 e 12 dias a partir do nascimento, porém em alguns poucos casos pode-se demorar até 30 dias.

Um pouco de sangramento nessa hora é normal. Até a queda, fique atento para o risco de infecções. Se perceber pus, secreções mal-cheirosas e avermelhamento da pele ao redor do coto, consulte sempre um pediatra, afirma  Dr. Elzo.

Bronquiolite

É uma doença que se caracteriza por uma inflamação nos bronquíolos e que, geralmente, é causada por um vírus.  

Com certeza, a bronquiolite após infecções respiratórias é a situação mais freqüente e predomina nas crianças pequenas. Normalmente, afeta crianças de até dois anos de idade, sendo que a maioria dos casos ocorre entre 3 e 6 meses de idade.

O vírus sincicial respiratório (VSR) é o principal microorganismo envolvido nesta doença. Ele pode causar infecções pulmonares também em adultos saudáveis,porem geralmente leves,  mas, em crianças pequenas ou pessoas com fraqueza do sistema de defesa do organismo, podem ser graves.Contudo, a taxa de mortalidade desta doença diminuiu significativamente na última década.

A bronquiolite é uma doença sazonal sendo mais  frequente nos meses de outono e inverno.

Dentre os fatores de risco para o desenvolvimento da doença, citamos:

  • ter menos que 6 meses de idade;
  • exposição à fumaça do cigarro;
  • viver em ambientes com muitas pessoas;
  • prematuridade – nascimento antes de completar 37 semanas de gestação;
  • criança que não mamou  ou que mamou pouco no peito

Os sintomas mais comuns da doença são:

  • tosse intensa;
  • febre baixa;
  • dificuldade para respirar – incluindo chiado no peito (sibilância), movimentos respiratórios rápidos ou, até mesmo, apnéia (parada respiratória prolongada entre os movimentos respiratórios);
  • vômitos (nas crianças pequenas);
  • irritabilidade;
  • diminuição do apetite;
  • cianose – que é a coloração azulada da pele que costuma aparecer em torno da boca e na ponta dos dedos, quando a dificuldade respiratória é grave;
  • olhos avermelhados por uma inflamação conhecida como conjuntivite,que neste caso e viral;
  • batimento de asas do nariz – movimento das narinas (abrindo e fechando) que ocorre em situações de dificuldade respiratória  grave na criança pequena.

Como o médico faz o diagnóstico?

O diagnóstico é feito através do exame clinico  do paciente, dos sintomas referidos por ele ou pelos seus pais. A radiografia do tórax poderá ajudar a firmar o diagnóstico ou descartar outros. Existe um exame da secreção do nariz ou dos pulmões que pode confirmar a presença do vírus sincicial respiratório.

Como se previne?

Evitar contato com as pessoas doentes poderá prevenir alguns casos, já que sabemos que a infecção por este vírus, algumas vezes, ocorre de forma epidêmica em comunidades.

A lavagem freqüente das mãos também ajuda a prevenir novos casos desta e de outras  doenças.

As crianças que freqüentam creches enfrentam um risco maior devido ao contato com outras crianças infectadas.

Tratamento:

Na maioria dos casos, trata-se apenas com medicação para aliviar os sintomas, porem alguns casos deve-se internar para receber suplementação de oxigênio, e hidratação endovenosa, e em casos raros, necessita de internação em unidade de terapia intensiva devido a falência respiratória.

Aleitamento materno

Os pais de uma criança que está sendo amamentada ao seio recebem constantemente uma quantidade enorme de informações. Infelizmente, mesmo quando bem intencionadas, nem todas estas informações servem para ajudar aos pais e sua criança.

É muito comum ouvirmos opiniões do tipo:

  • a mulher que fez plástica nos seios não consegue amamentar.
  • amamentar ao seio faz a mãe aumentar de peso.
  • algumas mães têm o leite fraco.
  • algumas mães têm pouco leite.

Todos estes comentários, e muitos outros que se ouve diariamente, não são verdadeiros.

O tamanho dos seios não influencia a amamentação pois o tamanho e a forma dos seios são dados pelo tecido gorduroso e o leite é produzido pelo tecido glandular.

A quantidade de tecido glandular é aproximadamente a mesma em todas as mulheres. Também na cirurgia plástica dos seios este tecido glandular é preservado, não interferindo com a amamentação.

Não existe relação clara entre a amamentação e o ganho de peso das mães. As mudanças de peso da mãe que amamenta são devidas a uma grande variedade de fatores. Algumas mulheres ganham peso enquanto outras perdem, sendo que isso ocorre também com as mães que usam alimentação artificial (mamadeiras).

Um benefício grande da amamentação é que ela estimula a liberação da substância que atua na contração do útero. Isto pode auxiliar na recuperação mais rápida da sua “antiga forma”. Outro benefício é que a amamentação ao seio exige um gasto calórico muito grande da mãe, auxiliando na recuperação do seu peso normal.

Não existe leite fraco! Algumas vezes, contudo, você pode achar que o seu bebê está querendo mais leite do que você está produzindo. Existem algumas maneiras fáceis de você aumentar sua produção de leite:

  • Aumente a freqüência das mamadas. Se você está oferecendo o seio a cada 3 horas durante o dia experimente, por uma semana, oferecer o seio a cada 2 horas. Isto, muitas vezes, é estímulo suficiente para que a produção de leite aumente. Lembre-se de que quanto mais vazios os seios ficarem durante o dia, maior será o estimulo para o aumento da produção.
  • Permita que bebê mame durante mais tempo. As crianças têm ritmos diferentes de mamar, assim como os adultos comem em velocidades diferentes. Aumentar a duração das mamadas pode permitir que uma criança mais tranquila para mamar consiga retirar todo o leite do seio, coisa que uma criança mais ávida faz num tempo bem menor.

Muitas vezes estas simples medidas são suficientes para que uma mãe que acredita ter “leite fraco” passe a amamentar o seu filho com satisfação para ambos.

Benefícios do Aleitamento

A amamentação ao seio traz uma grande quantidade de benefícios para a mãe e para sua criança, tais como:

  • Redução da incidência de câncer de mama.
  • Protege a mulher contra a osteoporose.
  • Torna mãe e filho mais íntimos.

Entre as vantagens para o bebê estão:

  • Redução da incidência de doenças alérgicas, como alergias alimentares e asma.
  • Redução da ocorrência de diarreia.
  • Reduçao da incidência de diabetes.
  • Redução no número de internações hospitalares.
  • Redução na ocorrência de otite média.
  • Redução na ocorrência de infecções respiratórias.

Além das vantagens do aleitamento, somente em raríssimas ocasiões – como na mãe portadora do vírus HIV – ele está contra-indicado. Na imensa maioria das vezes, todas as dificuldades referentes à amamentação ao seio são de fácil solução, desde que consultada a pessoa adequada. Mesmo a mãe que trabalha fora pode continuar oferecendo o seu leite como alimento à sua criança, basta que o esgote e armazene.

É muito importante, contudo, que a mãe tenha consciência de que a amamentação ao seio é uma das experiências mais gratificantes para a imensa maioria das mulheres e que devemos fazer todas as tentativas para que ela seja mantida durante o máximo de tempo possível.

Além de amamentar seu próprio filho, a mãe pode doar o seu excesso de leite e assim ajudar vários bebes, principalmente os prematuros e com isso ajudar a salvar e ou a manter outras vidas, por isso amamentar e doar o leite mais do que amar, também se solidarizar com o próximo, por isso procure o banco de leite de sua cidade e doe seu leite ,pois você estará fazendo o melhor para o seu filho e para outras crianças.

Cólicas do lactente

Momentos que atormentam os bebês e preocupam os pais. A presença de cólicas atingem 50% dos recém nascidos , surgindo nas primeiras semanas de vida com picos entre o segundo e o terceiro mês de vida, porém 30 a 40% dos casos continuam até o 4º ou 5º mês de vida. As causas ainda não foram descobertas, mas acredita-se que o problema seja decorrente da imaturidade do sistema gastrointestinal, além de outros fatores colaborativos, como por exemplo a deglutição do ar que pode ocorrer durante a amamentação e alimentos ingeridos pela mãe que podem causar fermentação durante a digestão.

Algumas características são típicas do recém nascidos:

1 – Apresenta o rosto avermelhado ou pode ter palidez ao redor da boca;

2 – Chora muito aparentemente sem motivo (é saudável e está bem alimentado)

3 – Se retorce;

4 – Os pés muitas vezes estão frios e as mãos cerradas;

5 – Geralmente melhora com a eliminação de gases e fezes;

6 – Os episódios são recorrentes e ocorrem comumente no final da tarde ou da noite.

 

Medidas preventivas que os pais podem fazer para ajudar:

  1. Manter a tranqüilidade;
  2. Massagear a barriga para a eliminação dos gases;
  3. Fazer o bebê arrotar;
  4. Compressas com fralda aquecida ou bolsa térmica na região da barriga;;
  5. Fazer exercícios com as pernas do bebê;
  6. Ficar atento a alimentação materna ( alimentos e bebidas ricos em cafeína, chocolate, leite de vaca)
  7. Criação de um ambiente silencioso, sem manuseio excessivo da criança.

O tratamento com medicação é controverso, e os analgésicos e os chás são contra Indicados.